STETSOM Lança equipamentos com mapas do projeto Tracksource
STETSOM Lança equipamentos com mapas do projeto Tracksource
Ola Amigos,
já fui colaborador do projeto tracksource bem no inÃÂcio do mesmo e por motivos profissionais e de estudo tive de me afastar. Pois bem, navegando na internet encontrei o site http://www.stetsom.com.br/ oferecendo o equipamento "CarTrip 100" com os mapas do projeto tracksource e ainda há a possibilidade de colaborar com a empresa( ou projeto? ) enviando os tracks de uma "estrada desconhecida" para a Stetsom atualizar para "o próximo mês". Gostaria de saber se esta atividade está ferindo algum regulamento do grupo.
Um grande abração ao Wallace e a todos,
Flavio Vaz Biombox
já fui colaborador do projeto tracksource bem no inÃÂcio do mesmo e por motivos profissionais e de estudo tive de me afastar. Pois bem, navegando na internet encontrei o site http://www.stetsom.com.br/ oferecendo o equipamento "CarTrip 100" com os mapas do projeto tracksource e ainda há a possibilidade de colaborar com a empresa( ou projeto? ) enviando os tracks de uma "estrada desconhecida" para a Stetsom atualizar para "o próximo mês". Gostaria de saber se esta atividade está ferindo algum regulamento do grupo.
Um grande abração ao Wallace e a todos,
Flavio Vaz Biombox
Flavio Vaz
Abraços Flavio,
Acho que fere sim as regras do TrackSource, mas seria bom que alguem com formação e mais conhecimento no assunto confirme isso.
Acho que fere sim as regras do TrackSource, mas seria bom que alguem com formação e mais conhecimento no assunto confirme isso.
Abraços,
Wallace
Nuvis 255W e 5000
Brooklin SP
Guinchos HiPull e HDW, Amortecedores Monroe, Rancho e outros, Bloqueios Eaton, Kaiser, ARB e outros, Cintas, Capotas
Sobre GPS use o forum, não costumo responder sobre GPS fora do Forum ou mesmo MPs aqui
Wallace
Nuvis 255W e 5000
Brooklin SP
Guinchos HiPull e HDW, Amortecedores Monroe, Rancho e outros, Bloqueios Eaton, Kaiser, ARB e outros, Cintas, Capotas
Sobre GPS use o forum, não costumo responder sobre GPS fora do Forum ou mesmo MPs aqui
Estou de férias agora. Vou tentar baixar o arquivo para ver do que se trata. De qualquer jeito, se estiver de acordo com a licença GPL do Projeto, não há o que fazer.
A única coisa a fazer é mudar a licença para algo que não permita redistribuição comercial ou sem mencionar a autoria do Projeto.
A única coisa a fazer é mudar a licença para algo que não permita redistribuição comercial ou sem mencionar a autoria do Projeto.
[]'s Sérgio Barroso
GPSMap 60CSx / Nuvi 765T / Nokia N78 + MobileXT
Desenvolvedor Estadual e Municipal Projeto Tracksource
Não leio mensagens privadas.
Quer colaborar com o Projeto Tracksource? Clique aqui.
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Verifiquei a redistribuição de mapas da Stetsom, e não notei nenhuma violação da GPL. A licença original Tracksource é incluÃÂda na redistribuição, o nome do Projeto Tracksource é citado explicitamente na descrição do produto, e o download da distribuição de mapas da Stetsom é gratuito.
A Stetsom modificou a organização dos mapas, mas isso não é proibido pela GPL.
Ela Também sugere ao usuário que envie contribuições e correções do mapa para o suporte Stetsom, o que abre a possibilidade da Stetsom criar sua própria distribuição de mapas. Eu não gosto disso, contudo, isto Também é permitido pela GPL.
Se não estamos satisfeitos com os dois itens acima (eu não estou), o que devemos fazer é mudar a licença do Projeto para algo mais restrito, como a Creative Commons "Atribuição, Uso não-Comercial, não a obras derivadas" (http://creativecommons.org/licenses/by- ... br/deed.pt).
A Stetsom modificou a organização dos mapas, mas isso não é proibido pela GPL.
Ela Também sugere ao usuário que envie contribuições e correções do mapa para o suporte Stetsom, o que abre a possibilidade da Stetsom criar sua própria distribuição de mapas. Eu não gosto disso, contudo, isto Também é permitido pela GPL.
Se não estamos satisfeitos com os dois itens acima (eu não estou), o que devemos fazer é mudar a licença do Projeto para algo mais restrito, como a Creative Commons "Atribuição, Uso não-Comercial, não a obras derivadas" (http://creativecommons.org/licenses/by- ... br/deed.pt).
[]'s Sérgio Barroso
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Também não acho correto a Stetsom comercializar um produto baseado em um projeto Open Source. Ela (Stetsom) que desenvolva a sua própria base de mapas como a Garmin e outros fabricantes o fizeram.nqnnospam escreveu:Se não estamos satisfeitos com os dois itens acima (eu não estou), o que devemos fazer é mudar a licença do Projeto para algo mais restrito, como a Creative Commons "Atribuição, Uso não-Comercial, não a obras derivadas" (http://creativecommons.org/licenses/by- ... br/deed.pt).
Acredito que a mudança da licença seria muito bem vinda.
Olá amigos,
Como a "stetsom" usa os mapas do projeto, o equipamento não poderá fazer roteamento de um ponto a outro dentro da cidade, perdendo uma caracterÃÂstica importante frente a concorrência. Por outro lado e graças ao projeto tracksource este equipamento é o que tem o maior número de municípios mapeados. Vamos ver como se comporta no mercado...
Se usam mapas open-source poderiam disponibilizar o código do navegador pelo mesmo regime de distribuição de licenças.
Um abração,
Flavio Vaz
Como a "stetsom" usa os mapas do projeto, o equipamento não poderá fazer roteamento de um ponto a outro dentro da cidade, perdendo uma caracterÃÂstica importante frente a concorrência. Por outro lado e graças ao projeto tracksource este equipamento é o que tem o maior número de municípios mapeados. Vamos ver como se comporta no mercado...
Se usam mapas open-source poderiam disponibilizar o código do navegador pelo mesmo regime de distribuição de licenças.
Um abração,
Flavio Vaz
Flavio Vaz
Assunto polêmico, post longo. Aos que tiverem paciência espero estar agregando.
Alguns pontos importantes a respeito da GPL que rege o nosso Tracksource e das ações da Stetsom. Antes de mais nada, não tenho ligação alguma com a Stetsom. Fiquei sabendo da existência dela hoje através deste post.
FATO: O Tracksource tem Copyright ou proteção de direitos autorais conforme explicitado na licença que acompanha cada distribuição do mesmo: a¢â‚¬Å“Copyright (C) 2006 Projeto Tracksourceâ€Â. O Direito Autoral é, por definição constitucional, do autor da obra. A licença explicita o Projeto Tracksource como detentor do direito. Como na realidade o Projeto Tracksource não existe como entidade legal, ele representa a coletividade de todos os autores individuais que em algum momento tenham, de alguma forma, contribuÃÂdo com o projeto. É de todos os colaboradores o direito autoral sobre a obra em questão. Desta forma a obra não pode ser copiada e distribuÃÂda ou reaproveitada a não ser se autorizado pelos Autores. Acontece que os autores utilizaram a licença GPL para permitir uma série LIMITADA de direitos de cópia e distribuição.
FATO: A GPL permite a livre distribuição, cópia ou modificação da obra somente se uma série de condições forem respeitadas. Por isso o termo LIMITADA acima. Caso alguém opte por não seguir as condições da GPL perde o direito de modificar, copiar ou distribuir a obra porque estaria ferindo o Direito Autoral. A GPL é a licença do autor que permite que alguém a¢â‚¬Å“viole†o direito autoral (modifique, copie ou distribua a obra) desde que respeite algumas condições. A GPL e o Direito Autoral não impedem que ninguém use a obra (software), elas só regem cópia, modificação ou distribuição.
FATO: As condições impostas pela GPL para permitir a cópia e distribuição São as seguintes:
- Incluir o aviso de copyright do autor da obra
- Incluir o aviso de não existência de garantia pelo autor da obra
- Manter referência a licença GPL
- Fornecer cópia da licença GPL
(estas restrições garantem a permanência do direito do autor e a obrigatoriedade de todas as distribuições futuras estarem sob a licença GPL)
FATO: Para a modificação da obra a GPL exige o seguinte:
- Incluir aviso que a obra foi alterada e data de atualização
- Incluir o aviso de copyright do autor da obra
- Incluir o aviso de não existência de garantia pelo autor da obra
- Manter referência a licença GPL
- Fornecer cópia da licença GPL
(estas restrições garantem que qualquer nova obra ou nova Versão que for criada com base na obra original deve integralmente estar sujeita àlicença GPL)
FATO: Para a cópia e distribuição da obra ou de qualquer Versão modificada ou derivada a GPL exige ainda fazer uma das seguintes 3 coisas:
- Incluir na distribuição uma cópia do código fonte em mÃÂdia eletrônica
- Incluir um texto com o compromisso de fornecer uma cópia do código fonte em mÃÂdia eletrônica a qualquer pessoa que solicitar cobrando exclusivamente os custos de cópia e entrega.
- Incluir o texto com o compromisso de fornecer o código fonte que você recebeu com a cópia que você recebeu da sua fonte. (esta opção não é válida se você estiver comercializando a Versão. Neste caso você deve usar uma das duas acima: a fonte ou um compromisso seu diretamente)
( estas restrições garantem a distribuição contÃÂnua do código fonte da obra, mesmo que tenham sido alteradas. A GPL define o que é código fonte como: a¢â‚¬Å“The source code for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. For an executable work, complete source code means all the source code for all modules it contains, plus any associated interface definition files, plus the scripts used to control compilation and installation of the executable.a¢â‚¬Â Esta restrição explicita que o código fonte é a forma reconhecida como a mais fácil para permitir alterações ao código fonte.)
MINHA INTERPRETAÇÃO: No caso específico dos mapas do Tracksource. Os mapas São ou fazem parte do software em questão e, pela licença, seu código fonte deveria ser distribuÃÂdo livremente na forma que permita alterações e modificações. Esta forma São os arquivos GTM ou GZ originais escritos pelos desenvolvedores e não os IMG ou MAP que não permitem modificações. Pelo que entendo os códigos fonte não estão livremente disponíveis no site para não gerar confusão mas devem ser enviados a qualquer pessoa que solicitar, sob pena de processo de violação de direitos autorais.
FATO: A licença GPL explicitamente proÃÂbe a inclusão de qualquer restrição adicional nas distribuições futuras da obra ou de versões modificadas da obra que limitem de qualquer forma os direitos garantidos pela licença dos autores originais.
(esta restrição dificulta muito a inclusão de qualquer restrição nova ou a migração para outra licença, por exemplo uma Creative Commons com clausula de não comercialização)
FATO: Qualquer tentativa de cópia, distribuição ou modificação da obra que não respeite os itens acima é uma violação da licença que invalida o direito de cópia, distribuição ou modificação e portanto causará uma quebra do Direito Autoral (copyright)
FATO: A GPL não proÃÂbe a comercialização da obra por terceiros. Aliás ela explicitamente permite a cobrança pela distribuição da obra ou pelo fornecimento de serviço de suporte e garantia não incluÃÂdo pelo dono do direito autoral. a¢â‚¬Å“You may charge a fee for the physical act of transferring a copy, and
you may at your option offer warranty protection in exchange for a fee.a¢â‚¬Â Apesar disso ela continua exigindo a livre e gratuita distribuição dos códigos fonte de qualquer obra baseada em uma regida pela GPL. Desta forma se alguém usar os dados do projeto TrackSource para criar uma nova Versão modificada, os códigos fonte desta Versão devem estar livremente disponíveis. Na realidade significa que não faz sentido cobrar pela distribuição mas pode fazer sentido cobrar pela garantia ou pelo suporte. Qualquer um tem todo direito de cobrar pela distribuição mas tem que ter o fonte aberto livre gratuitamente e esse fonte pode ser compilado e distribuÃÂdo gratuitamente por qualquer um.
MINHA INTERPRETAÇÃO: A Stetsom não infringiu de maneira alguma a GPL que rege a distribuição do Tracksource. Aliás o site dela explica exatamente que ela vende um dispositivo GPS que usa mapas padrão Garmin e que para o Brasil ela fornece e recomenda os mapas do Projeto Tracksource que podem ser baixados do site do projeto ou do site dela. Leiam o site. está bastante claro.
MINHA INTERPRETAÇÃO: Quanto àmigração para uma nova licença (como a Creative Commons) existem uma série de restrições. O produto que temos hoje é protegido pelo Direito Autoral de todos os autores que contribuÃÂram com o projeto até hoje. Eles permitiram que o trabalho deles fosse distribuÃÂdo e alterado desde que a GPL fosse respeitada. A GPL exige a manutenção da licença GPL e proÃÂbe a inclusão de qualquer nova restrição. A única maneira de fugir da GPL agora é conseguir que todos os detentores do Direito Autoral (todos os colaboradores não a maioria) aceitem a nova licença. Caso apenas um não aceite não dá pra migrar ou estarÃÂamos todos ferindo o direito autoral dele. Mesmo assim todas as cópias já distribuÃÂdas São regidas pela GPL e podem ser alteradas e redistribuÃÂdas livremente dentro da GPL. não dá pra revogar. O problema é comum no mundo do software livre. Como as licenças todas incluem uma clausula de propagação sem alteração da licença, não dá pra fundir dois pedaços de código feito sob duas licenças distintas. É o paradoxo do software livre. As licenças que servem para garantir a liberdade estão causando restrições. Por isso todo mundo tende a ficar na GPL
MINHA OPINIÃO: não vejo problema algum em alguém vender uma solução de hardware que utilize os nossos mapas desde que a gratuidade e o crédito sejam mantidos. Quanto mais usuários mais força teremos. Ainda mais se a empresa estimula a contribuição e a GPL exige a livre distribuição da fonte. Duvido muito que a Stetsom irá criar sua Versão paralela. Parece pelo texto que irão capturar as contribuições dos usuários deles e enviar para o projeto Tracksource.
MINHA OPINIÃO: não acredito que devamos mudar a licença de distribuição do projeto. A GPL é a mais aceita, reconhecida e usada licença para livre distribuição de software gerado em processo colaborativo é atende plenamente as necessidades do projeto. Ela garante que todos que usarem os dados do projeto para fazerem uma Versão distribuÃÂda para qualquer plataforma devem disponibilizar os dados fonte, que nós podemos usar para melhorar nossos mapas. Imagine que o Quatro Rodas decida usar os dados atualizados do projeto. Automaticamente teria que disponibilizar o código fonte de qualquer dado que empacotasse com os nossos no seu produto. Poderia vender o produto com os dados dele e os nossos mas teria que disponibilizar os códigos fonte do produto dele. Nada melhor para nosso projeto do que empresas com dinheiro trabalhando para gerar informação pública. E a GPL garante que seja pública para sempre. A a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’ proibiria qualquer um de melhorar o nosso trabalho ou construir em cima dele. Alias nem sei como nós poderÃÂamos trabalhar juntos sem ferir o direito um do outro debaixo da licença a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’. Acho que terÃÂamos que constituir formalmente o Projeto Tracksource e todos os colaboradores seriam membros da entidade legal. O direito seria da Entidade legal e não dos indivÃÂduos. Sinceramente não vejo porque.
Abraços
Robert
Alguns pontos importantes a respeito da GPL que rege o nosso Tracksource e das ações da Stetsom. Antes de mais nada, não tenho ligação alguma com a Stetsom. Fiquei sabendo da existência dela hoje através deste post.
FATO: O Tracksource tem Copyright ou proteção de direitos autorais conforme explicitado na licença que acompanha cada distribuição do mesmo: a¢â‚¬Å“Copyright (C) 2006 Projeto Tracksourceâ€Â. O Direito Autoral é, por definição constitucional, do autor da obra. A licença explicita o Projeto Tracksource como detentor do direito. Como na realidade o Projeto Tracksource não existe como entidade legal, ele representa a coletividade de todos os autores individuais que em algum momento tenham, de alguma forma, contribuÃÂdo com o projeto. É de todos os colaboradores o direito autoral sobre a obra em questão. Desta forma a obra não pode ser copiada e distribuÃÂda ou reaproveitada a não ser se autorizado pelos Autores. Acontece que os autores utilizaram a licença GPL para permitir uma série LIMITADA de direitos de cópia e distribuição.
FATO: A GPL permite a livre distribuição, cópia ou modificação da obra somente se uma série de condições forem respeitadas. Por isso o termo LIMITADA acima. Caso alguém opte por não seguir as condições da GPL perde o direito de modificar, copiar ou distribuir a obra porque estaria ferindo o Direito Autoral. A GPL é a licença do autor que permite que alguém a¢â‚¬Å“viole†o direito autoral (modifique, copie ou distribua a obra) desde que respeite algumas condições. A GPL e o Direito Autoral não impedem que ninguém use a obra (software), elas só regem cópia, modificação ou distribuição.
FATO: As condições impostas pela GPL para permitir a cópia e distribuição São as seguintes:
- Incluir o aviso de copyright do autor da obra
- Incluir o aviso de não existência de garantia pelo autor da obra
- Manter referência a licença GPL
- Fornecer cópia da licença GPL
(estas restrições garantem a permanência do direito do autor e a obrigatoriedade de todas as distribuições futuras estarem sob a licença GPL)
FATO: Para a modificação da obra a GPL exige o seguinte:
- Incluir aviso que a obra foi alterada e data de atualização
- Incluir o aviso de copyright do autor da obra
- Incluir o aviso de não existência de garantia pelo autor da obra
- Manter referência a licença GPL
- Fornecer cópia da licença GPL
(estas restrições garantem que qualquer nova obra ou nova Versão que for criada com base na obra original deve integralmente estar sujeita àlicença GPL)
FATO: Para a cópia e distribuição da obra ou de qualquer Versão modificada ou derivada a GPL exige ainda fazer uma das seguintes 3 coisas:
- Incluir na distribuição uma cópia do código fonte em mÃÂdia eletrônica
- Incluir um texto com o compromisso de fornecer uma cópia do código fonte em mÃÂdia eletrônica a qualquer pessoa que solicitar cobrando exclusivamente os custos de cópia e entrega.
- Incluir o texto com o compromisso de fornecer o código fonte que você recebeu com a cópia que você recebeu da sua fonte. (esta opção não é válida se você estiver comercializando a Versão. Neste caso você deve usar uma das duas acima: a fonte ou um compromisso seu diretamente)
( estas restrições garantem a distribuição contÃÂnua do código fonte da obra, mesmo que tenham sido alteradas. A GPL define o que é código fonte como: a¢â‚¬Å“The source code for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. For an executable work, complete source code means all the source code for all modules it contains, plus any associated interface definition files, plus the scripts used to control compilation and installation of the executable.a¢â‚¬Â Esta restrição explicita que o código fonte é a forma reconhecida como a mais fácil para permitir alterações ao código fonte.)
MINHA INTERPRETAÇÃO: No caso específico dos mapas do Tracksource. Os mapas São ou fazem parte do software em questão e, pela licença, seu código fonte deveria ser distribuÃÂdo livremente na forma que permita alterações e modificações. Esta forma São os arquivos GTM ou GZ originais escritos pelos desenvolvedores e não os IMG ou MAP que não permitem modificações. Pelo que entendo os códigos fonte não estão livremente disponíveis no site para não gerar confusão mas devem ser enviados a qualquer pessoa que solicitar, sob pena de processo de violação de direitos autorais.
FATO: A licença GPL explicitamente proÃÂbe a inclusão de qualquer restrição adicional nas distribuições futuras da obra ou de versões modificadas da obra que limitem de qualquer forma os direitos garantidos pela licença dos autores originais.
(esta restrição dificulta muito a inclusão de qualquer restrição nova ou a migração para outra licença, por exemplo uma Creative Commons com clausula de não comercialização)
FATO: Qualquer tentativa de cópia, distribuição ou modificação da obra que não respeite os itens acima é uma violação da licença que invalida o direito de cópia, distribuição ou modificação e portanto causará uma quebra do Direito Autoral (copyright)
FATO: A GPL não proÃÂbe a comercialização da obra por terceiros. Aliás ela explicitamente permite a cobrança pela distribuição da obra ou pelo fornecimento de serviço de suporte e garantia não incluÃÂdo pelo dono do direito autoral. a¢â‚¬Å“You may charge a fee for the physical act of transferring a copy, and
you may at your option offer warranty protection in exchange for a fee.a¢â‚¬Â Apesar disso ela continua exigindo a livre e gratuita distribuição dos códigos fonte de qualquer obra baseada em uma regida pela GPL. Desta forma se alguém usar os dados do projeto TrackSource para criar uma nova Versão modificada, os códigos fonte desta Versão devem estar livremente disponíveis. Na realidade significa que não faz sentido cobrar pela distribuição mas pode fazer sentido cobrar pela garantia ou pelo suporte. Qualquer um tem todo direito de cobrar pela distribuição mas tem que ter o fonte aberto livre gratuitamente e esse fonte pode ser compilado e distribuÃÂdo gratuitamente por qualquer um.
MINHA INTERPRETAÇÃO: A Stetsom não infringiu de maneira alguma a GPL que rege a distribuição do Tracksource. Aliás o site dela explica exatamente que ela vende um dispositivo GPS que usa mapas padrão Garmin e que para o Brasil ela fornece e recomenda os mapas do Projeto Tracksource que podem ser baixados do site do projeto ou do site dela. Leiam o site. está bastante claro.
MINHA INTERPRETAÇÃO: Quanto àmigração para uma nova licença (como a Creative Commons) existem uma série de restrições. O produto que temos hoje é protegido pelo Direito Autoral de todos os autores que contribuÃÂram com o projeto até hoje. Eles permitiram que o trabalho deles fosse distribuÃÂdo e alterado desde que a GPL fosse respeitada. A GPL exige a manutenção da licença GPL e proÃÂbe a inclusão de qualquer nova restrição. A única maneira de fugir da GPL agora é conseguir que todos os detentores do Direito Autoral (todos os colaboradores não a maioria) aceitem a nova licença. Caso apenas um não aceite não dá pra migrar ou estarÃÂamos todos ferindo o direito autoral dele. Mesmo assim todas as cópias já distribuÃÂdas São regidas pela GPL e podem ser alteradas e redistribuÃÂdas livremente dentro da GPL. não dá pra revogar. O problema é comum no mundo do software livre. Como as licenças todas incluem uma clausula de propagação sem alteração da licença, não dá pra fundir dois pedaços de código feito sob duas licenças distintas. É o paradoxo do software livre. As licenças que servem para garantir a liberdade estão causando restrições. Por isso todo mundo tende a ficar na GPL
MINHA OPINIÃO: não vejo problema algum em alguém vender uma solução de hardware que utilize os nossos mapas desde que a gratuidade e o crédito sejam mantidos. Quanto mais usuários mais força teremos. Ainda mais se a empresa estimula a contribuição e a GPL exige a livre distribuição da fonte. Duvido muito que a Stetsom irá criar sua Versão paralela. Parece pelo texto que irão capturar as contribuições dos usuários deles e enviar para o projeto Tracksource.
MINHA OPINIÃO: não acredito que devamos mudar a licença de distribuição do projeto. A GPL é a mais aceita, reconhecida e usada licença para livre distribuição de software gerado em processo colaborativo é atende plenamente as necessidades do projeto. Ela garante que todos que usarem os dados do projeto para fazerem uma Versão distribuÃÂda para qualquer plataforma devem disponibilizar os dados fonte, que nós podemos usar para melhorar nossos mapas. Imagine que o Quatro Rodas decida usar os dados atualizados do projeto. Automaticamente teria que disponibilizar o código fonte de qualquer dado que empacotasse com os nossos no seu produto. Poderia vender o produto com os dados dele e os nossos mas teria que disponibilizar os códigos fonte do produto dele. Nada melhor para nosso projeto do que empresas com dinheiro trabalhando para gerar informação pública. E a GPL garante que seja pública para sempre. A a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’ proibiria qualquer um de melhorar o nosso trabalho ou construir em cima dele. Alias nem sei como nós poderÃÂamos trabalhar juntos sem ferir o direito um do outro debaixo da licença a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’. Acho que terÃÂamos que constituir formalmente o Projeto Tracksource e todos os colaboradores seriam membros da entidade legal. O direito seria da Entidade legal e não dos indivÃÂduos. Sinceramente não vejo porque.
Abraços
Robert
Robert Haigh
It´s a WIKI world..... collaborate!
It´s a WIKI world..... collaborate!
Eles não podem disponibilizar o código do navegador (melhor seria dizer "visualizador"), porque o mesmo é fechado.flaviovaz escreveu:Olá amigos,
Como a "stetsom" usa os mapas do projeto, o equipamento não poderá fazer roteamento de um ponto a outro dentro da cidade, perdendo uma caracterÃÂstica importante frente a concorrência. Por outro lado e graças ao projeto tracksource este equipamento é o que tem o maior número de municípios mapeados. Vamos ver como se comporta no mercado...
Se usam mapas open-source poderiam disponibilizar o código do navegador pelo mesmo regime de distribuição de licenças.
Um abração,
Flavio Vaz
Para visualizar os mapas eles usam o PocketMV, um programa pago e não OpenSource.
[]'s Sérgio Barroso
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Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que não quero aqui acusar ninguém de nada, nem gostaria que minhas palavras soassem como cobrança a quem quer que seja. Somos todos voluntários aqui.
Bom, quem me conhece sabe que sou um cara que acredita no Projeto (prova disso é o tempo que dedico ao mesmo) e portanto preocupado com mesmo.
Acho esse assunto muito importante, e acredito que os desenvolvedores do Projeto deveriam se manifestar neste espaço democrático. Como eu estava em férias, fiquei sem um acesso decente àinternet, e não tive condições de me manifestar antes de maneira adequada.
Primeiro, acho que a GPL não é o tipo de licença adequada ao Projeto Tracksource. A GPL foi pensada para softwares, e o Tracksource não é exatamente um software. Um mapa não é um software. Sem dúvida que é uma obra intelectual, mas não é um software, por isso o conceito de "fonte" fica muito confuso.
Para exemplificar esta confusão, os IMG's e MAP's podem sim ser considerados os fontes do Projeto, pois São eles que formam o .exe que é distribuÃÂdo.
Mas isto, obviamente, é uma interpretação minha. O ponto principal da "polêmica" aqui é outro. Vejamos ...
Ela não pode impedir os detentores dos direitos autorais de modificarem a licença de sua obra. Seria absurdo.
Bom, quem me conhece sabe que sou um cara que acredita no Projeto (prova disso é o tempo que dedico ao mesmo) e portanto preocupado com mesmo.
Acho esse assunto muito importante, e acredito que os desenvolvedores do Projeto deveriam se manifestar neste espaço democrático. Como eu estava em férias, fiquei sem um acesso decente àinternet, e não tive condições de me manifestar antes de maneira adequada.
Robert, concordo 100% com as suas afirmações sobre a GPL. Contudo, discordo da sua interpretação acima.Haigh escreveu: MINHA INTERPRETAÇÃO: No caso específico dos mapas do Tracksource. Os mapas São ou fazem parte do software em questão e, pela licença, seu código fonte deveria ser distribuÃÂdo livremente na forma que permita alterações e modificações. Esta forma São os arquivos GTM ou GZ originais escritos pelos desenvolvedores e não os IMG ou MAP que não permitem modificações. Pelo que entendo os códigos fonte não estão livremente disponíveis no site para não gerar confusão mas devem ser enviados a qualquer pessoa que solicitar, sob pena de processo de violação de direitos autorais.
Primeiro, acho que a GPL não é o tipo de licença adequada ao Projeto Tracksource. A GPL foi pensada para softwares, e o Tracksource não é exatamente um software. Um mapa não é um software. Sem dúvida que é uma obra intelectual, mas não é um software, por isso o conceito de "fonte" fica muito confuso.
Para exemplificar esta confusão, os IMG's e MAP's podem sim ser considerados os fontes do Projeto, pois São eles que formam o .exe que é distribuÃÂdo.
Mas isto, obviamente, é uma interpretação minha. O ponto principal da "polêmica" aqui é outro. Vejamos ...
Concordo com o começo, mas não com o final, a parte entre parênteses. A GPL não pode impor quaisquer restrições aos detentores dos direitos autorais da obra (o Tracksource), inclusive de mudarem a licença sob a qual a mesma é distribuÃÂda. Isto seria, no mÃÂnimo, absurdo.FATO: A licença GPL explicitamente proÃÂbe a inclusão de qualquer restrição adicional nas distribuições futuras da obra ou de versões modificadas da obra que limitem de qualquer forma os direitos garantidos pela licença dos autores originais.
(esta restrição dificulta muito a inclusão de qualquer restrição nova ou a migração para outra licença, por exemplo uma Creative Commons com clausula de não comercialização)
Concordo totalmente.MINHA INTERPRETAÇÃO: A Stetsom não infringiu de maneira alguma a GPL que rege a distribuição do Tracksource. Aliás o site dela explica exatamente que ela vende um dispositivo GPS que usa mapas padrão Garmin e que para o Brasil ela fornece e recomenda os mapas do Projeto Tracksource que podem ser baixados do site do projeto ou do site dela. Leiam o site. está bastante claro.
Ao abandonar ou transferir o desenvolvimento, os desenvolvedores antigos cederam seus direitos autorais para os novos desenvolvedores, ou para a coordenação do Projeto, isto é, quem quer que tenha ficado responsável pelos mapas.MINHA INTERPRETAÇÃO: Quanto àmigração para uma nova licença (como a Creative Commons) existem uma série de restrições. O produto que temos hoje é protegido pelo Direito Autoral de todos os autores que contribuÃÂram com o projeto até hoje.
Novamente, eu entendo que a GPL exige a manutenção da GPL e proÃÂbe a inclusão de novas restrições na redistribuição.Eles permitiram que o trabalho deles fosse distribuÃÂdo e alterado desde que a GPL fosse respeitada. A GPL exige a manutenção da licença GPL e proÃÂbe a inclusão de qualquer nova restrição.
Ela não pode impedir os detentores dos direitos autorais de modificarem a licença de sua obra. Seria absurdo.
Este é um ponto a ser discutido, apesar de eu achar que a maioria vence, já que não temos estatuto ou algo que o valha.A única maneira de fugir da GPL agora é conseguir que todos os detentores do Direito Autoral (todos os colaboradores não a maioria) aceitem a nova licença.
Num mundo perfeito eu concordaria com você. Infelizmente não é caso. não estou acusando ninguém, mas temos o direito (dever) de zelar pelo Projeto.MINHA OPINIÃO: não vejo problema algum em alguém vender uma solução de hardware que utilize os nossos mapas desde que a gratuidade e o crédito sejam mantidos. Quanto mais usuários mais força teremos. Ainda mais se a empresa estimula a contribuição e a GPL exige a livre distribuição da fonte. Duvido muito que a Stetsom irá criar sua Versão paralela. Parece pelo texto que irão capturar as contribuições dos usuários deles e enviar para o projeto Tracksource.
não entendo dessa forma. A GPL permite, por exemplo, que o redistribuidor distribua (sic) em separado adições ao mapa sob licença diferente da GPL (artigo 2, parágrafos 2 e 3). Isto é tecnicamente e legalmente viável, e é justamente este o ponto que mais me preocupa.MINHA OPINIÃO: não acredito que devamos mudar a licença de distribuição do projeto. A GPL é a mais aceita, reconhecida e usada licença para livre distribuição de software gerado em processo colaborativo é atende plenamente as necessidades do projeto. Ela garante que todos que usarem os dados do projeto para fazerem uma Versão distribuÃÂda para qualquer plataforma devem disponibilizar os dados fonte, que nós podemos usar para melhorar nossos mapas.
não vejo porque, já que entendo sermos uma única entidade.A a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’ proibiria qualquer um de melhorar o nosso trabalho ou construir em cima dele. Alias nem sei como nós poderÃÂamos trabalhar juntos sem ferir o direito um do outro debaixo da licença a¢â‚¬ËœCreative Commons não àobras derivadas’.
Esta é uma discussão antiga, mas pertinente. Como você imaginar, trata-se de assunto ainda mais complexo do que modificar a licença.Acho que terÃÂamos que constituir formalmente o Projeto Tracksource e todos os colaboradores seriam membros da entidade legal.
[]'s Sérgio Barroso
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Sérgio,
Que bom que alguém finalmente emitiu alguma opinião com análise sobre meu post. já tava pensando que ninguém tava nem aàcom o assunto.
Concordo plenamente que o assunto é importante e precisa de atenção e acho este espaço perfeito para que todos possam manifestar suas opiniões para que possamos chegar a algum entendimento comum.
Acho o assunto da criação de uma entidade jurídica com estatuto formal de igual importância. O crescimento da oferta de navegadores e de aplicações GIS vai aumentar a pressão sobre nosso projeto.
Vou esclarecer minha posição a respeito de alguns dos pontos que você comentou.
Sobre a GPL / Creative Commons e mundanças de licença:
Por isso eu disse no meu post que precisariamos de todos os autores para mudar a licença das novas distribuições. A GPL não restringe o direito do detentor do Direito Autoral, mas ela protege todos os detentores do Direito Autoral.
Da versõ não oficial em português da GPL:
Quanto às restrições a versões alteradas por terceiros:
não entendi sua colocação quanto àdistribuição de versões com adições ou alterações não sob a GPL:
Da versõ não oficial em português da GPL:
Da versõ não oficial em português da GPL:
O executável de distribuição que faz a instalação foi construÃÂdo por um grupo reduzido de pessoas e sofre muito pouca alteração. Todos nós aqui estamos contribuindo para a construção dos mapas e não para a geração do arquivo de instalação. O Mapa é o programa.
Da versõ não oficial em português da GPL:
Mesmo que se queira chamar o executável de programa "todo o código-fonte de todos os módulos" implica distribuir o código fonte na forma preferida para se fazer modificações para todos os módulos (incluisive os módulos IMG do programa de instalação).
Esta discussão técnica sobre licenças e legislação na realidade esconde a discussão real mais profunda que devemos ter de maneira transparente.
Existe algum problema real em distribuir o código fonte dos mapas? Qual o problema? Quais as restrições que as pessoas tem?
Os mapas do TRR já tem as fontes distruibuÃÂdas no site do CGPSMapper em formato MP que pode ser convertido e importado para qualquer GIS. Quando tivermos o TRU vai ser tudo aberto por exigência do CGPSMapper mesmo.
Espero estar provocando discussões úteis e do interesse do projeto. não quero polemizar por polemizar. Quero que todos participem e entendam a seriedade do que estamos construindo aqui. Acho o projeto fantástico. Estou cada vez mais envolvido e quero perpetuar os esforços de tantos que já passaram por aqui. É por respeito a todos que um dia colaboraram que precisamos nos estruturar para garantir a perenidade disso tudo.
Abraços
Robert
Que bom que alguém finalmente emitiu alguma opinião com análise sobre meu post. já tava pensando que ninguém tava nem aàcom o assunto.
Concordo plenamente que o assunto é importante e precisa de atenção e acho este espaço perfeito para que todos possam manifestar suas opiniões para que possamos chegar a algum entendimento comum.
Acho o assunto da criação de uma entidade jurídica com estatuto formal de igual importância. O crescimento da oferta de navegadores e de aplicações GIS vai aumentar a pressão sobre nosso projeto.
Vou esclarecer minha posição a respeito de alguns dos pontos que você comentou.
Sobre a GPL / Creative Commons e mundanças de licença:
A GPL não pode impor quaisquer restrições aos detentores dos direitos autorais da obra (o Tracksource), inclusive de mudarem a licença sob a qual a mesma é distribuÃÂda. Isto seria, no mÃÂnimo, absurdo.
Ao abandonar ou transferir o desenvolvimento, os desenvolvedores antigos cederam seus direitos autorais para os novos desenvolvedores, ou para a coordenação do Projeto, isto é, quem quer que tenha ficado responsável pelos mapas.
Concordo que a GPL não pode impor restrições aos detentores dos direitos autorais e que isso seria um absurdo. O grande problema é que o autor (ou autores no nosso caso) é que São os detentores dos direitos autorais e não uma entidade inexistente chamada Tracksource. Na falta de um estatuto o que vale é lei de direitos autorais que protege os autores individuais. Quando o autor transfere o mapa para outro desenvolvedor não está cedendo os direitos sobre o que criou. está cedendo a guarda e a evolução do mapa, dentro da licença da GPL. Ele continua com direitos sobre a parte que criou e estes direitos não São revogados a não ser por escrito ou quando caduca a direito autoral e entra o domÃÂnio público (dezenas de anos).Este é um ponto a ser discutido, apesar de eu achar que a maioria vence, já que não temos estatuto ou algo que o valha.
Por isso eu disse no meu post que precisariamos de todos os autores para mudar a licença das novas distribuições. A GPL não restringe o direito do detentor do Direito Autoral, mas ela protege todos os detentores do Direito Autoral.
Veja que no parágrafo 2 do artigo 2 da GPL que trata sobre versões derivadas e alteradas por multiplos autores que a licença se estende a todos coletivamente e individualmete. Cada autor tem direito autoral mas sujeito àlicença dos outors autores.A única maneira de fugir da GPL agora é conseguir que todos os detentores do Direito Autoral (todos os colaboradores não a maioria) aceitem a nova licença.
Da versõ não oficial em português da GPL:
De qualquer maneira acho a GPL boa e muito superior àCreative Commons e não vejo motivo para querermos alterá-la.Mas quando você distribuir as mesmas seções como parte de um todo que é trabalho baseado no Programa, a distribuição como um todo tem que se enquadrar nos termos desta licença, cujas permissões para outros licenciados se estendem ao todo, portanto Também para cada e toda parte independente de quem a escreveu.
Quanto às restrições a versões alteradas por terceiros:
não entendi sua colocação quanto àdistribuição de versões com adições ou alterações não sob a GPL:
O ÃÂtem B do artigo 2 diz exatamente que você só pode incluir partes do programa sob esta licença em algum outro se o outro passar a ser regido integralmente pela GPL.não entendo dessa forma. A GPL permite, por exemplo, que o redistribuidor distribua (sic) em separado adições ao mapa sob licença diferente da GPL (artigo 2, parágrafos 2 e 3). Isto é tecnicamente e legalmente viável, e é justamente este o ponto que mais me preocupa.
Da versõ não oficial em português da GPL:
O parágrafo 2 do artigo 2 diz que se for desenvolvido uma obra que não é derivada das existentes e que exista por si só (exemplo um mapa de um novo municÃÂpio) ela não precisa ser distribuida na GPL desde que "você distribui-las como trabalhos em separado". Se você distribuir as mesmas seções como parte de um todo precisa incluir tudo na GPL. Ou seja, pode fazer um conjunto de municipios não incluidos no Tracksource mas não pode distribuÃÂ-los junto com o Tracksource. Teria que enviar o GPS e dois CDs de instalação, um para cada conjunto de mapas.b) você tem que fazer com que quaisquer trabalhos que você distribua ou publique, e que integralmente ou em partes contenham ou sejam derivados do Programa ou de suas partes, sejam licenciados, integralmente e sem custo algum para quaisquer terceiros, sob os termos desta licença.
Da versõ não oficial em português da GPL:
Quanto ao delicado ponto do código fonte:Estas exigências aplicam-se ao trabalho modificado como um todo. Se seções identificáveis de tal trabalho não São derivadas do Programa, e podem ser razoavelmente consideradas trabalhos independentes e separados por si só, então esta licença, e seus termos, não se aplicam a estas seções quando você distribui-las como trabalhos em separado. Mas quando você distribuir as mesmas seções como parte de um todo que é trabalho baseado no Programa, a distribuição como um todo tem que se enquadrar nos termos desta licença, cujas permissões para outros licenciados se estendem ao todo, portanto Também para cada e toda parte independente de quem a escreveu.
A GPL trata do programa que está sendo desenvolvido em conjunto pelos colaboradores e que tem uma finalidade especÃÂfica. Sinto muito mas não há como discutir que este programa não seja os mapas vetoriais para uso em GPS e nos softwares Mapsource e GTM.Para exemplificar esta confusão, os IMG's e MAP's podem sim ser considerados os fontes do Projeto, pois São eles que formam o .exe que é distribuÃÂdo.
O executável de distribuição que faz a instalação foi construÃÂdo por um grupo reduzido de pessoas e sofre muito pouca alteração. Todos nós aqui estamos contribuindo para a construção dos mapas e não para a geração do arquivo de instalação. O Mapa é o programa.
Da versõ não oficial em português da GPL:
Forma preferida para se fazer modificações é GZ, GTM ou TXT e não IMG.O código-fonte de um trabalho corresponde àforma de trabalho preferida para se fazer modificações. Para um trabalho em forma executável, o código-fonte completo significa todo o código-fonte de todos os módulos que ele contém, mais quaisquer arquivos de definição de "interface", mais os "scripts" utilizados para se controlar a compilação e a instalação do executável.
Mesmo que se queira chamar o executável de programa "todo o código-fonte de todos os módulos" implica distribuir o código fonte na forma preferida para se fazer modificações para todos os módulos (incluisive os módulos IMG do programa de instalação).
Esta discussão técnica sobre licenças e legislação na realidade esconde a discussão real mais profunda que devemos ter de maneira transparente.
Existe algum problema real em distribuir o código fonte dos mapas? Qual o problema? Quais as restrições que as pessoas tem?
Os mapas do TRR já tem as fontes distruibuÃÂdas no site do CGPSMapper em formato MP que pode ser convertido e importado para qualquer GIS. Quando tivermos o TRU vai ser tudo aberto por exigência do CGPSMapper mesmo.
Espero estar provocando discussões úteis e do interesse do projeto. não quero polemizar por polemizar. Quero que todos participem e entendam a seriedade do que estamos construindo aqui. Acho o projeto fantástico. Estou cada vez mais envolvido e quero perpetuar os esforços de tantos que já passaram por aqui. É por respeito a todos que um dia colaboraram que precisamos nos estruturar para garantir a perenidade disso tudo.
Abraços
Robert
Robert Haigh
It´s a WIKI world..... collaborate!
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No meu entendimento, está subentendido que os mapas São do Projeto, apesar de não sermos uma entidade legalmente constÃÂtuida. Concordo que este meu entendimento pode ser contestado, por não haver nada escrito em lugar algum, mas é assim que vejo a situação.Haigh escreveu:A GPL não pode impor quaisquer restrições aos detentores dos direitos autorais da obra (o Tracksource), inclusive de mudarem a licença sob a qual a mesma é distribuÃÂda. Isto seria, no mÃÂnimo, absurdo.Ao abandonar ou transferir o desenvolvimento, os desenvolvedores antigos cederam seus direitos autorais para os novos desenvolvedores, ou para a coordenação do Projeto, isto é, quem quer que tenha ficado responsável pelos mapas.Concordo que a GPL não pode impor restrições aos detentores dos direitos autorais e que isso seria um absurdo. O grande problema é que o autor (ou autores no nosso caso) é que São os detentores dos direitos autorais e não uma entidade inexistente chamada Tracksource. Na falta de um estatuto o que vale é lei de direitos autorais que protege os autores individuais. Quando o autor transfere o mapa para outro desenvolvedor não está cedendo os direitos sobre o que criou. está cedendo a guarda e a evolução do mapa, dentro da licença da GPL. Ele continua com direitos sobre a parte que criou e estes direitos não São revogados a não ser por escrito ou quando caduca a direito autoral e entra o domÃÂnio público (dezenas de anos).Este é um ponto a ser discutido, apesar de eu achar que a maioria vence, já que não temos estatuto ou algo que o valha.
Alguns meses atrás houve uma discussão sobre isso na lista tracksource, porque um desenvolvedor decidiu assinar o mapa. O consenso geral foi de que isto não fazia sentido, justamente porque os mapas São do Projeto. O desenvolvedor tem a guarda do mapa, e não os direitos autorais sob o mesmo. O desenvolvedor passa, o Projeto fica.
Eu propuz a Creative Commons como uma alternativa inicial para abrir a discussão. Pode haver outros alterantivas, mas acho que a GPL definitivamente não se adequa ao tipo de trabalho intelectual que estamos tentando proteger (o Tracksource).... De qualquer maneira acho a GPL boa e muito superior àCreative Commons e não vejo motivo para querermos alterá-la.
você entendeu perfeitamente!Quanto às restrições a versões alteradas por terceiros:
não entendi sua colocação quanto àdistribuição de versões com adições ou alterações não sob a GPL:
...
O parágrafo 2 do artigo 2 diz que se for desenvolvido uma obra que não é derivada das existentes e que exista por si só (exemplo um mapa de um novo municÃÂpio) ela não precisa ser distribuida na GPL desde que "você distribui-las como trabalhos em separado". Se você distribuir as mesmas seções como parte de um todo precisa incluir tudo na GPL. Ou seja, pode fazer um conjunto de municipios não incluidos no Tracksource mas não pode distribuÃÂ-los junto com o Tracksource. Teria que enviar o GPS e dois CDs de instalação, um para cada conjunto de mapas.
Pela GPL, a empresa pode decidir redistribuir as contribuições que ela receber de seus usuários em mapas separador, por exemplo, e não compartilhar isto com o Tracksource.
O(s) mapa(s) é(São) "o[\b] programa" (ou "trabalho" ) ao qual se refere a GPL, mas não um[\b] programa. Um programa de computador, no sentido rigoroso da palavra, á algo que se executa com alguma finalidade. Os mapas não São executáveis. Executáveis São o Mapsource, o Mapdekode, etc. A GPL foi pensada para programas, onde o conceito de código fonte é claro e inequÃÂvoco, e não para "coisas" como o conjunto de mapas do Tracksource.A GPL trata do programa que está sendo desenvolvido em conjunto pelos colaboradores e que tem uma finalidade especÃÂfica. Sinto muito mas não há como discutir que este programa não seja os mapas vetoriais para uso em GPS e nos softwares Mapsource e GTM.
O executável de distribuição que faz a instalação foi construÃÂdo por um grupo reduzido de pessoas e sofre muito pouca alteração. Todos nós aqui estamos contribuindo para a construção dos mapas e não para a geração do arquivo de instalação. O Mapa é o programa.
Da versõ não oficial em português da GPL:
O código-fonte de um trabalho corresponde àforma de trabalho preferida para se fazer modificações. Para um trabalho em forma executável, o código-fonte completo significa todo o código-fonte de todos os módulos que ele contém, mais quaisquer arquivos de definição de "interface", mais os "scripts" utilizados para se controlar a compilação e a instalação do executável.
Seguindo a minha argumentação acima, a única coisa executável que distribuÃÂmos é o instalador, e o código fonte dele São os IMGs ou os MAPs, pois os mesmos São suficientes para modificar o instalador.
É uma interpretação pouco usual, mas possÃÂvel dada a natureza diferente de um programa dos mapas Tracksource
Continuo daqui a pouco ...
[]'s Sérgio Barroso
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Desenvolvedor Estadual e Municipal Projeto Tracksource
Não leio mensagens privadas.
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Amigos,
a discussão esta bastante profunda e é importante.
Levantarei apenas uma questão secundária, mas que acho importante para entendermos quais os reais objetivos da Stetsom.
O que a empresa pretende fazer com as contribuições que ela receber?
Isso é de grande relevancia e até o momento não ficou claro para mim.
Acho que se a empresa acredita na ideia do projeto, e pretende valoriza-lo, deveria encaminhar todas as contribuições recebidas ao respectivo desenvolvedor.
Ao mesmo tempo deveria encaminhar um e-mail para o autor da contribuição informando que o seu levantamento foi encominhado ao projeto atravez do desenvolvedor "fulano de tal" no e-mail "tal".
Acho que todos perderiamos (usuarios, projeto e até a empresa) caso esta resolvesse fazer um desenvolvimento em paralelo. Teriamos no Brasil dois mapas, ambos incompletos.
a discussão esta bastante profunda e é importante.
Levantarei apenas uma questão secundária, mas que acho importante para entendermos quais os reais objetivos da Stetsom.
O que a empresa pretende fazer com as contribuições que ela receber?
Isso é de grande relevancia e até o momento não ficou claro para mim.
Acho que se a empresa acredita na ideia do projeto, e pretende valoriza-lo, deveria encaminhar todas as contribuições recebidas ao respectivo desenvolvedor.
Ao mesmo tempo deveria encaminhar um e-mail para o autor da contribuição informando que o seu levantamento foi encominhado ao projeto atravez do desenvolvedor "fulano de tal" no e-mail "tal".
Acho que todos perderiamos (usuarios, projeto e até a empresa) caso esta resolvesse fazer um desenvolvimento em paralelo. Teriamos no Brasil dois mapas, ambos incompletos.
Mauricio Valadão
Baiano morando em Aracaju
Finalmente perto de casa
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Finalmente perto de casa
Continuando...
O segundo problema é ainda mais grave. Apesar da licença GPL, ou outra qualquer que venhamos a ter, a melhor forma de evitar abusos e outros desdobramentos piores é controlar o acesso aos arquivos .gtm/.gz.
Imagine a seguinte situação fictÃÂcia (mas bem provável): A prefeitura da cidade X doa o mapa da mesma em formato georeferenciado para o Projeto, com a condição de que estes mapas não serão (re)vendidos. Daàuma pessoa, agindo de má fé, pega o .gz/.gtm correspondente, faz um mapa novo, e começa a vender. Como fica a imagem do Projeto?
Vários. O primeiro problema é a re-alimentação de informações. Quem faz a manutenção de um mapa sabe o trabalho que é gerenciar contribuições. Se começarmos a receber re-alimentação de informação, vai virar uma bagunça.Haigh escreveu: Existe algum problema real em distribuir o código fonte dos mapas? Qual o problema? Quais as restrições que as pessoas tem?
O segundo problema é ainda mais grave. Apesar da licença GPL, ou outra qualquer que venhamos a ter, a melhor forma de evitar abusos e outros desdobramentos piores é controlar o acesso aos arquivos .gtm/.gz.
Imagine a seguinte situação fictÃÂcia (mas bem provável): A prefeitura da cidade X doa o mapa da mesma em formato georeferenciado para o Projeto, com a condição de que estes mapas não serão (re)vendidos. Daàuma pessoa, agindo de má fé, pega o .gz/.gtm correspondente, faz um mapa novo, e começa a vender. Como fica a imagem do Projeto?
Ainda não está claro o que vai ser do TRU. De qualquer forma, os arquivos do TRR que o MC2 chama de fonte, não São os arquivos .gz/.gtm.Os mapas do TRR já tem as fontes distruibuÃÂdas no site do CGPSMapper em formato MP que pode ser convertido e importado para qualquer GIS. Quando tivermos o TRU vai ser tudo aberto por exigência do CGPSMapper mesmo.
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Oi!
Sou novo neste fórum e cheguei até aqui justamente por ter encontrado um anúncio do CarTrip no Submarino.
De tudo o que li, pergunto:
- os mapas foram feitos para serem usados por qualquer pessoa e em qualquer navegador, certo?
- se alguém que utilize aparelho GPS com outro software ou conjunto de mapas decide trocá-lo pelos do TrackSource.org, estaria cometendo algum delito, ou seria mais um a disseminar e apoiar o trabalho realizado pelos desenvolvedores?
No meu entendimento, a resposta àpergunta acima serve para o caso da empresa que faz uso dos mapas do TrackSource.
Sou novo neste fórum e cheguei até aqui justamente por ter encontrado um anúncio do CarTrip no Submarino.
De tudo o que li, pergunto:
- os mapas foram feitos para serem usados por qualquer pessoa e em qualquer navegador, certo?
- se alguém que utilize aparelho GPS com outro software ou conjunto de mapas decide trocá-lo pelos do TrackSource.org, estaria cometendo algum delito, ou seria mais um a disseminar e apoiar o trabalho realizado pelos desenvolvedores?
No meu entendimento, a resposta àpergunta acima serve para o caso da empresa que faz uso dos mapas do TrackSource.
não há restrições ao uso.humbertoreis escreveu:Oi!
- os mapas foram feitos para serem usados por qualquer pessoa e em qualquer navegador, certo?
O problema não é usar em qualquer aparelho, mas sim redistribuir sem citar a fonte original, redistribuir de forma alterada/modificada ou revender.humbertoreis escreveu: - se alguém que utilize aparelho GPS com outro software ou conjunto de mapas decide trocá-lo pelos do TrackSource.org, estaria cometendo algum delito, ou seria mais um a disseminar e apoiar o trabalho realizado pelos desenvolvedores?
- A Stetsom não está revendendo.
- A Stetsom está citando a fonte.
- Mas ela está modificando os mapas e redistribuindo. Apesar disso ser permitido pela licença atual, muita gente no Projeto não gostou disso, porque pode gerar alguns problemas (ver a discussão acima).
Editado pela última vez por nqnnospam em 21 Fev 2007, 22:30, em um total de 1 vez.
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Se a licença permite modificações, além do uso irrestrito em quaisquer aparelhos GPS, acho temos aqui um caso semelhante ao do Linux.
Penso o seguinte:
- o usuário dos mapas oferecidos pode incluir rotas e trilhas àsua maneira. Se pode, não vejo problemas nas alterações propostas por pessoa jurídica;
- o projeto prevê sugestões livres quanto a novas rotas. A sugestão poderá vir de um cidadão qualquer, ou até mesmo da empresa;
- pequenas alterações no produto, com citação da fonte, remeterá todo comprador ao fórum e ao site do projeto. Com isso, o comprador do produto pode acompanhar a participação de outros membros e decidir pela adesão àiniciativa, ou não.
Acompanhei a discussão acima e tive a impressão (não sei se os demais visitantes Também) de que os participantes do projeto sentiram-se 'passados para trás', ao desenvolver de forma altruÃÂsta uma solução na área de informática para benefÃÂcio coletivo e que foi utilizada por uma empresa nos seus produtos. Ora, empresa visa lucro. então, seria como se cada um dos participantes tivessem trabalhado pra empresa, de graça.
Resolvi oferecer meu ponto-de-vista, ainda que esteja contrário àmanifestação de alguns, porque não vejo este pensamento como salutar. Pensemos:
1. Quem aceitou participar do projeto buscava que objetivos?
Melhorar o mapeamento via GPS das estradas brasileiras. Esse objetivo vem sendo conseguido com muito êxito, por mérito de todos.
2. Que outros objetivos tem o grupo?
não sei responder.
3. Alguma vez o grupo já imaginou se TODOS os GPS vendidos pelos representantes da Garmin no Brasil viessem com o mapa do projeto TrackSource atualizado? Que repercussões diretas haveriam no trabalho de mapeamento com essa medida? Isso seria bom ou ruim?
Me perdoem por insistir. Descobri o fórum há poucos dias, por acaso. não entendo praticamente nada de GPS, mas costumo adotar posturas de cunho positivo em tudo o que faço e, como percebi que alguns reagiram mal ao uso do programa pela empresa acima, optei por expor meu ponto-de-vista.
Penso o seguinte:
- o usuário dos mapas oferecidos pode incluir rotas e trilhas àsua maneira. Se pode, não vejo problemas nas alterações propostas por pessoa jurídica;
- o projeto prevê sugestões livres quanto a novas rotas. A sugestão poderá vir de um cidadão qualquer, ou até mesmo da empresa;
- pequenas alterações no produto, com citação da fonte, remeterá todo comprador ao fórum e ao site do projeto. Com isso, o comprador do produto pode acompanhar a participação de outros membros e decidir pela adesão àiniciativa, ou não.
Acompanhei a discussão acima e tive a impressão (não sei se os demais visitantes Também) de que os participantes do projeto sentiram-se 'passados para trás', ao desenvolver de forma altruÃÂsta uma solução na área de informática para benefÃÂcio coletivo e que foi utilizada por uma empresa nos seus produtos. Ora, empresa visa lucro. então, seria como se cada um dos participantes tivessem trabalhado pra empresa, de graça.
Resolvi oferecer meu ponto-de-vista, ainda que esteja contrário àmanifestação de alguns, porque não vejo este pensamento como salutar. Pensemos:
1. Quem aceitou participar do projeto buscava que objetivos?
Melhorar o mapeamento via GPS das estradas brasileiras. Esse objetivo vem sendo conseguido com muito êxito, por mérito de todos.
2. Que outros objetivos tem o grupo?
não sei responder.
3. Alguma vez o grupo já imaginou se TODOS os GPS vendidos pelos representantes da Garmin no Brasil viessem com o mapa do projeto TrackSource atualizado? Que repercussões diretas haveriam no trabalho de mapeamento com essa medida? Isso seria bom ou ruim?
Me perdoem por insistir. Descobri o fórum há poucos dias, por acaso. não entendo praticamente nada de GPS, mas costumo adotar posturas de cunho positivo em tudo o que faço e, como percebi que alguns reagiram mal ao uso do programa pela empresa acima, optei por expor meu ponto-de-vista.
Como eu disse antes, não vejo problema nos proprietários de quaisquer modelos de quaisquer marcas de GPS usarem os mapas Tracksource. Eles (os mapas), estão aàpara serem usados.humbertoreis escreveu:Se a licença permite modificações, além do uso irrestrito em quaisquer aparelhos GPS, acho temos aqui um caso semelhante ao do Linux.
Penso o seguinte:
- o usuário dos mapas oferecidos pode incluir rotas e trilhas àsua maneira. Se pode, não vejo problemas nas alterações propostas por pessoa jurídica;
- o projeto prevê sugestões livres quanto a novas rotas. A sugestão poderá vir de um cidadão qualquer, ou até mesmo da empresa;
- pequenas alterações no produto, com citação da fonte, remeterá todo comprador ao fórum e ao site do projeto. Com isso, o comprador do produto pode acompanhar a participação de outros membros e decidir pela adesão àiniciativa, ou não.
Acompanhei a discussão acima e tive a impressão (não sei se os demais visitantes Também) de que os participantes do projeto sentiram-se 'passados para trás', ao desenvolver de forma altruÃÂsta uma solução na área de informática para benefÃÂcio coletivo e que foi utilizada por uma empresa nos seus produtos. Ora, empresa visa lucro. então, seria como se cada um dos participantes tivessem trabalhado pra empresa, de graça.
Resolvi oferecer meu ponto-de-vista, ainda que esteja contrário àmanifestação de alguns, porque não vejo este pensamento como salutar. Pensemos:
1. Quem aceitou participar do projeto buscava que objetivos?
Melhorar o mapeamento via GPS das estradas brasileiras. Esse objetivo vem sendo conseguido com muito êxito, por mérito de todos.
2. Que outros objetivos tem o grupo?
não sei responder.
3. Alguma vez o grupo já imaginou se TODOS os GPS vendidos pelos representantes da Garmin no Brasil viessem com o mapa do projeto TrackSource atualizado? Que repercussões diretas haveriam no trabalho de mapeamento com essa medida? Isso seria bom ou ruim?
Me perdoem por insistir. Descobri o fórum há poucos dias, por acaso. não entendo praticamente nada de GPS, mas costumo adotar posturas de cunho positivo em tudo o que faço e, como percebi que alguns reagiram mal ao uso do programa pela empresa acima, optei por expor meu ponto-de-vista.
O único problema aqui é uma empresa criar novos mapas a partir dos mapas Tracksource, e não dividir de forma gratuita com o Tracksource as atualizações desses novos mapas. Que fique claro, não estou falando da Stetsom. A situação da Stetsom simplesmente serviu para alertar para essa possibilidade, e abrir a discussão do que fazer para evitar que isso aconteça.
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- Urbano Medeiros
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Pessoal, venho atravéz deste, humildemente pedir a alteração de meu voto, pois votei pela mudança, por desconhecimento mais a fundo do que se tratava, ou seja achei que a mudança seria favoravel ao uso de nosso trabalho para produção de produtos derivados, como o produto da Stetsom.
Tenho corrido muito como todos, e confesso que comecei a ler o forum depois de ter votado, e ao ler a brilhante exposição do companheiro Robert , que nos convoca a todos que pensemos grande e encherguemos além de que estamos discutindo agora.
Peço aos coordenadores que mudem meu voto pela manutenção da licença GPL
Só mais uma coisa, se o Linux não fosse livre, a microsoft estaria sendo incomodada hoje pela qualidade que o trabalho voluntario e gratis dos colaboradores estao desenvolvendo?
Eu sou da mesma cidade onde fica a sede da Stetsom e sou desenvolvedor auxiliar daqui de Presidente Prudente, não conhecÃÂa o pessoalmente o proprietario desta empresa até que atravez do projeto ele me localizou e nos tornamos conhecidos, e olha, confesso que me sentàorgulhoso de ver um trabalho meu que faz parte deste projeto ser utilizado por uma empresa respeitada como é a Stetson e como o Robert citou, vamos pensar grande, quem nao se sentiria orgulhoso se saber que contribuiu com uma parte do trabalho que é apresentado por empresas de porte, além da Stetsom, a própria Gaarmin, Trimble, Magelan, entre outras que possam a vir utilizar-nos , eu me sentiria muito honrado e gratificado se estas empresas usassem nosso trabalho que é feito com carinhoe ás vezes dedicação só presente em "loucos".
então para que eu e os colegas que se empenham arduamente em desenvolver mapas para que todos tenham acesso ao que nós não tinhamos ha algum tempo atraz, peço mais uma vez que alterem meu voto, sou a favor da manutenção da licensa GPL
Tenho corrido muito como todos, e confesso que comecei a ler o forum depois de ter votado, e ao ler a brilhante exposição do companheiro Robert , que nos convoca a todos que pensemos grande e encherguemos além de que estamos discutindo agora.
Peço aos coordenadores que mudem meu voto pela manutenção da licença GPL
Só mais uma coisa, se o Linux não fosse livre, a microsoft estaria sendo incomodada hoje pela qualidade que o trabalho voluntario e gratis dos colaboradores estao desenvolvendo?
Eu sou da mesma cidade onde fica a sede da Stetsom e sou desenvolvedor auxiliar daqui de Presidente Prudente, não conhecÃÂa o pessoalmente o proprietario desta empresa até que atravez do projeto ele me localizou e nos tornamos conhecidos, e olha, confesso que me sentàorgulhoso de ver um trabalho meu que faz parte deste projeto ser utilizado por uma empresa respeitada como é a Stetson e como o Robert citou, vamos pensar grande, quem nao se sentiria orgulhoso se saber que contribuiu com uma parte do trabalho que é apresentado por empresas de porte, além da Stetsom, a própria Gaarmin, Trimble, Magelan, entre outras que possam a vir utilizar-nos , eu me sentiria muito honrado e gratificado se estas empresas usassem nosso trabalho que é feito com carinhoe ás vezes dedicação só presente em "loucos".
então para que eu e os colegas que se empenham arduamente em desenvolver mapas para que todos tenham acesso ao que nós não tinhamos ha algum tempo atraz, peço mais uma vez que alterem meu voto, sou a favor da manutenção da licensa GPL
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